Resenha: Cérebro Eletrônico

Resenha: Cérebro Eletrônico

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Vamos pro quarto?

Não, não estou cantando você. Calma.

Já o quinteto do Cérebro Eletrônico talvez esteja. É daquele tipo que parece calmo, tímido, tranquilo, mas que pergunta na cara dura: “vamos pro quarto?”. Mesmo sem conhecer, você vai e se surpreende!

Surpreende por ser romântico, por ser orgânico, por ser tecnológico, eletrônico, por ser emocional, mas também por usar o cérebro com sinceridade. “Seus papos não colam, nem fudendo.” Em Seus Papos Não Colam.

A identidade visual do disco tem todo um universo de misticismo, magia, mitologia. E falam desses seres, como em Libertem os Faunos. Tem um toque de Renascimento, na ilustração da capa. Uma pegada indiana no fim da Seus Papos Não Colam. Melodias que ficam na cabeça pra cantarolar depois, como o assobio de Não Bateu Nosso Santo. Vai fazer você se imaginar “pirado” no dia em que a Internet Parou.

O processo de composição do disco surgiu numa espécie de retiro espiritual em Bragança Paulista, São Paulo. Em três dias de chuva, fizeram o que fazem de melhor: compuseram incessantemente. Psicodélico, natural, lírico.

Gustavo Souza (baterista e Pan); Tatá Aeroplano (vocalista e Saci);  Fernando Maranho (guitarrista e mágico); Fernando TRZ (tecladista e gênio da lâmpada), ; e Renato Cortez (baixista), compõem o disco frenético e louco.

 Sente a brisa, entra na onda, ouça, repense seus padrões.

E aí, Vamos Pro Quarto?

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Apaixonada por música. Não lhe dê asas, seus sonhos não têm limites!

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