Luiz Gonzaga – Quadrilhas e Marchinhas Juninas 2

Luiz Gonzaga - Quadrilhas e Marchinhas Juninas 2

Não existem palavras suficientes para falar de Luiz Gonzaga. Rei entre os reis da música brasileira, criador de estilo… é um tanto impossível descrever, de fato, o que significa a obra do rei do Baião.

Mas para esta resenha, preferi pegar um disco mais “genérico” de Gonzaga, por conta da época, e então fica aqui um spoiler da coluna – Vai ter mais o Luiz Gonzaga aqui…

 

O disco é Quadrilhas e Marchinhas Juninas 2. O dois foi escolhido por serem músicas muito mais dançantes e sem vozes cantando. Algumas intervenções de vozes de Gonzaga, mas sem estender.  Em resumo, um disco para se dançar, e  na época do frio, como bem manda a tradição brasileira.

A base de pout pourri compõe o disco. Muitas emendas de músicas sem intervalo.  Em ordem, as seguintes músicas são retratadas:

1- Boiadeiro/Assum preto/Carapeba/Tei tei no arraiá

Choromingo/Vem morena/O Maior tocador/Faz força Zé/ (neste primeiro momento, em vem morena tem uma fala bem bonita de Gonzaga).

Sanfona do povo/Légua tirana/Ovo de codorna/Asa branca

2- Sanfoneiro Zé tatu/Forró no escuro/fulô da maravilha/Apereado

3- Penerô Xerem/Imbalança

4- Marimbondo/Mariá/

5- Calango da Lacraia/Dezessete e sete centos

6- Pé de serra/O Torrado

 

Este disco é perfeito para uma música ambiente de festas juninas, e para botar as pessoas todas pra dançar.

 

“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas, como Gonzaguinha, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Alceu Valença. Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor.

 

Que assim, seja, mestre. Que assim seja.

 

capungaPara curtir este disco, indico a cerveja Capunga, justamente de Recife. Cerveja leve, com baixo teor alcoólico e bem refrescante, será perfeita para aquela dose após o rastapé.

Combina bem com comidas fritas!

 

Um brinde.

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Pedro Cindio - Jornalista narigudo, músico frustrado e apaixonado por música, tenho um toc de só escutar discos completos. Cervejetariano e feio, mas meu humor salva a aparência.

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