Resenha: Cordal

Resenha: Cordal

Cordal

Tecer elogios a respeito de Almir Côrtes e João Paulo Amaral seria fácil demais, usaria páginas e páginas, madrugadas e madrugadas, inúmeros caracteres e ainda assim faltariam palavras para expressar a magnitude desse trabalhado intitulado “CORDAL”.

Tive sorte de poder ouvir este disco em um dia que a chuva insistia em cair torrencialmente, tilintando na janela do meu quarto, todo esses agrados do destino deixaram a audição do disco ainda mais sensacional do que poderia ser.

Almir e João se destacam sobretudo, por dominarem a arte de dedilhar sobre cordas de instrumentos mais variados, como violão/viola/ bandolim e a guitarra,todos elementos utilizados para as composições que são incluídas no CD.

Os dois artistas dedilham as cordas como se deslizassem as pontas dos dedos pelos cabelos de um amor,tão delicado, porém firme, cheio de sentimentos e com zelo que derreteria até coração mais frio que possa existir no mundo, pondo a alma e o coração por completo em cada nota que ecoa de um arranjo.

Saber definir ou descrever o que realmente é o disco “CORDAL” é praticamente impossível, os arranjos que se perdem entre tantos ritmos, que nos leva a dançar, a fechar olhos e sentir como se estivéssemos no aconchego de um abraço; Cordal nos enlaça, nos dedilha, nos toca corpo e alma, nos leva para o mais fundo mergulho dentro de nós mesmo, e se encerra, com uma sucessão de fungadas no cangote (daquelas mais gostosas).

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Aspirante a publicitária. Cliente número um da fila de sonhos no céu. Não sabe medir esforços para ser feliz e acredita que a vida é a loucura mais sã que existe.

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