Resenha: Plutão Já Foi Planeta

Resenha: Plutão Já Foi Planeta

Um dos melhores nomes de banda desde sempre! Evoca aquelas certezas científicas que entram em descaso duvidoso. O som dessa galera é certamente gostoso, e despretensioso, de se ouvir.

É um pop que se situa dentro da curva de Gauss, com um tom adocicado, que faz bem ao ciclo de Krebs, aquele que não te faz perder o ar.

Multi-instrumentistas, os membros se destacam: Natália Noronha (voz, baixo, synth) Sapulha Campos (voz, guitarra, ukulele, escaleta) Gustavo Arruda (voz, guitarra, baixo) Vitória de Santi (baixo, synth) Khalil Oliveira (bateria). Quase todos curtem tocar uma tecla de sintetizador nos intervalos das cordas. Isso é diferencial entre as bandas que ficam na mesma formação durante o show inteiro, e com certeza abre portas para uma improvisação musical.

Naturais de Natal, Rio Grande do Norte, auto intitulam seu som como alternative indie pop folk. Acho que fica bem como rock açucarado, porém, a boca seca, a sede excessiva, a fome grande, podem ser indicativos de diabetes e não de larica.

A dor nas pernas, daquelas batidas pops batidas, e as câimbras do estilo um pouco repetitivo, podem fazer com que o açúcar sonoro canse quando no conjunto do corpo sonoro do álbum. São contra indicativos para diabéticos, mas se você gosta de chocolates e guloseimas, vai para cima e escuta essa delícia gustativa auditiva!

Plutão, que não é mais planeta, é um meteoro que vai acertar a Terra.

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Adon, paulistano, músico, psicólogo, educador e colador de tirinhas de jornal, discute temas como o comportamento contemporâneo, com algumas ideias utópicas e outras distópicas. Acredita ser quente mesmo usar o computador como uma espécie de exocórtex e no futuro a decoreba será extinta, já que teremos todas as informações à mão, ou no olho, como quiser. E isso sim é revolução, evolução, enfim..."

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