Três letras já fazem melodia: ANA

Três letras já fazem melodia: ANA

Ana é palíndromo. E por mais difícil que possa parecer o significado, quer dizer que seu nome pode ser lido de trás pra frente do mesmo jeito que lido normalmente. Ana é singular. Daquelas manias que teimamos em absorver e continuar na cabeça. Suas músicas são reflexos da vivência, observação certeira e sensibilidade. Iniciou 2016 com a campanha de financiamento coletivo e conta com a sua ajuda pra continuar a espalhar canção por aí.

Talvez a beleza esteja mesmo nas coisas simples. Seja no meio das três letras que fazem o nome da artista, que canta com olhos fechados e compõe como se fosse tão natural para o resto do mundo. Ana se mostra, na minha opinião, como a solução inevitável para amores não cicatrizados, os que ainda doem um pouco, os amores florescentes de primavera, os que ainda brotam com liberdade de casal novo. Para cada mudança de rotina, das estrelas e astros se situando no universo, os versos dela estarão lá para explicar que esse sentimento tão próprio e universal pode ser compartilhado.

O motivo desse projeto de financiamento é simples: A música de Ana deve ultrapassar divisas de estados e pontes em cidades. Sua música deve, ainda, sobrevoar para além das águas marítimas de Vitória, cidade de criação. Agora, a artista busca “o experimento, a ausência do que é coerente no que se trata de estilo musical, sem medo de dizer e tocar aquilo que lhe agrada ouvir”. As águas que a cercam e fazem “Deixa”, “Te faço um café”, “Roseira” entre outras obras serem tão profundas é a junção de propriedade e beleza, de quem parece ter vivido tanto, mesmo com a pouca idade.

Pelo link do Kikcante, é possível escolher a cota e a recompensa. Quanto maior o valor doado para a campanha, mais brindes você recebe. Vale a pena conferir!

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Mariana é de gêmeos, capixaba e jornalista, não necessariamente nessa ordem. Está em dúvida se gosta mais de ler ou de escrever. Espero que nunca descubra.