Resenha: TucA

Resenha: TucA
Foto de Rodrigo Valente

Foto de Rodrigo Valente

Psiconauta é o nome do mais recente trabalho do cantor, músico e faceiro TucA, que me deixou absurdamente apanhado e de queixo caído, com tamanha amabilidade encontrada em suas letras inusitadas sonoridades que percorre durante todo o disco.

TucA pega suas experiências, suas referências e seus diversos instrumentos, tudo e mais um pouco e não se desapega de nada, coloca tudo na mesma receita e faz uma mistureba prá lá de nutrida que dá moldes ao universo criado em sua cachola criativa, e cria um enorme estranhamento gostoso a qualquer um que ouça o seu disco.

Psiconauta é um álbum que esta recheado de experimentações, realizadas pelo cantor durante todo o período de produção do disco; são várias nuances, uma infinidade de timbres, texturas nada habituais. É uma obra que afaga com suas poesias e suas melodias envolventes, que indaga, questiona, que mete o dedo na ferida quando o cantor quer falar, quer politizar.

O disco contém 17 grandes canções que mostram toda a estética que o cantor quis passar e ele consegue passar a sua mensagem de forma eficaz, sem o menor deslize. TucA teve o prazer de ter a companhia da talentosa cantora Ana Mo, que cravou a sua delicadeza em algumas músicas do álbum.

A primeira faixa do disco “Círculos no Escuro” pressiona o botão start para o mar de experimentações de TucA, nela você já sente o estranhamento e te aguça, te deixa com a pulga atrás da orelha, para o que ainda virá.

Psiconauta um trabalho que nos faz refletir e que nos deixa relaxados com o molejo de suas músicas.

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Estuda música desde os 13 anos, desenvolve pesquisa na área da música independente , produtor de bandas de diversos estilos e compositor de trilhas sonoras.

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