3 PERGUNTAS PARA: RAFA CANOVAS
by Renata Luiz
Rafa já passou por aqui recentemente mostrando seu novo clipe: “É AÍ QUE TUDO VALE A PENA” , e agora volta pra nos contar um pouco de como se aproximou da música, suas inspirações e planos em tempos de isolamento.
Hoje “3 PERGUNTAS” são para: RAFA CANOVAS.
1. Fala um pouco da tua história na música, e em que cenário musical você vê seu trabalho se encaixando?
Se eu não me engano eu comecei na música com uns 8 anos de idade. Eu tenho um tio que toca violão flamenco e toda vez que eu via ele tocando eu ficava inconformado (claro que eu nunca cheguei aos pés dele). Acho que isso me motivou a começar na música. Primeiro veio o violão, depois a guitarra e por fim me apaixonei pelo baixo elétrico. Eu sinto que hoje esse negócio de cenário tá bastante diluído, a galera tem mais acesso a ouvir o que quiser, sob demanda, então fica até difícil criar cenas, mas eu gosto de pensar que meu trabalho se encaixa no cenário da música dançante, uma pitada de soul, uma pitada de funk, outra de rock e outra de jazz.
2. Quem são as pessoas da música, que te inspiram na hora de compor?
Eu ouço muita coisa diferente, de várias épocas distintas, então fica difícil definir poucas pessoas. Dois caras que me inspiraram muito esse ano foram o Oscar Jerome e o Jordan Rakei, dois músicos de Londres. Do Oscar, eu gosto como ele canta as letras, parece que ele tá falando com você e ele consegue equilibrar muito o “melódico” com o falado. Do Jordan eu gosto de tudo, mas principalmente o jeito que ele constrói os arranjos, de voz, de metais, ele me inspira no jeito que eu olho pros arranjos e formas da minha música, me inspira a contar uma história através do som.
3. Como tem sido estrear um projeto em tempos de pandemia?
Pra ser sincero eu agradeço até hoje que eu consegui terminar as gravações dos meus primeiros dois singles bem pouco antes do início da quarentena de fato, se não eu teria que adiar meus planos em pelo menos meio ano. O que eu mais sinto falta é fazer show, poder lançar um trabalho e ir pra rua apresentar ele é uma sensação incrível. De resto acho que fica tudo meio que na mesma, continuamos lançando, divulgando e tentando reverberar na internet. Tem mais gente lançando single, EP, vídeos de quarentena então o alcance dá uma diminuída, mas ao mesmo tempo é ótimo pra nós, como artistas, no coletivo.
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