Exclusivo: Hugo Branquinho
Cantor e compositor mineiro Hugo Branquinho, natural de Três Pontas, lançou o seu primeiro CD intitulado EMBRIÃO – nome que teve por inspiração o nascimento do seu primeiro filho Antônio e ao fato de o disco ser o primeiro de muitos.
O disco de Hugo conta com o talento de vários outros artistas que acabaram por deixar tudo mais lindo e mais puro possível. No disco estão presentes pessoas como os músicos: Débora Gurgel (piano), Thiago “Big” Rabello (bateria), Heitor Branquinho (baixos, violões e vocais), Emílio Martins (percussão), Raul Coutinho (guitarra e viola), Willian dos Santos (acordeon) e Deni Domenico (bandolim) e parcerias Thales Mendonça, Heitor Branquinho, Rafael Guerche, Enrique Que e o ilustríssimo Milton Nascimento.
Neste trabalho, Hugo compila uma série de canções compostas por ele desde quando viva em Três Pontas – antes de ir para São Paulo. Devido a isso, algumas das canções falam de saudade, de vontade de estar junto das pessoas, principalmente do irmão Heitor, produtor do CD e parceiro em algumas canções. Hugo também fala bastante das influências que sofreu tanto na carreira quanto na vida pessoal, tudo isso retratado em forma de poesia nas melodias.
O nascimento do filho Antônio – nome que também é o título de uma das canções do disco, canção em que Hugo canta com Milton Nascimento – impulsionou ainda mais a vontade do artista em gravar o disco, mesmo sabendo que a tarefa seria árdua e trabalhosa, o artista contou com uma série de colaboradores.
O artista estudou artes cênicas em São Paulo, o que aumentou ainda mais sua bagagem em relação as diferentes formas em que a arte está presente. A partir deste curso, Hugo aprendeu a tocar muitos outros instrumentos que foram incluídos nos seus discos, como por exemplo a flauta transversal.
Não posso me privar de dizer que a voz de Branquinho me lembra uma variação da voz do queridíssimo cantor Filipe Catto, talvez um pouco menos “doce e melosa” do que a voz de Catto. Hugo usa sua voz como artifício para intensificar os sentimentos em suas canções, quando canta um verso de saudade, sua voz é doce e leve, quando canta a canção Antônio, sua voz mais parece a de uma mãe querendo ninar o filho, mas quando canta Aguar – faixa composta em parceiro com seu irmão Heitor – sua voz mais parece uma gargalhada, como se lembrasse de alguma história engraçada.
O disco é finalizado pela faixa “O Nosso Amor”, canção dedicada a sua esposa; Hugo mescla todos os sentimentos que já haviam sido provocados na outras canções – tristeza, alegria, nostalgia e outros. Não haveria melhor forma de encerrar o disco, deixando claro o fato de que Hugo ainda sente saudades de tudo o que passou, mas agradece certamente por tudo ter passado e a viagem ter chegado ao fim. O artista conseguiu com que o seu primeiro EMBRIÃO crescesse e fosse com certeza, um sucesso.
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