Resenha: Negro Leo
by Dayana Pinto
Surtei geral! Negro Léo é psicodelia, ácido na veia, pílula obrigatória. É (des)construção, massa corrida, acelerada. Ruído anarquista, revolucionário, avassalador! O preto sabe das coisas! E nessas suas Ilhas de Calor fervilham cantos de ordem – é um verdadeiro “faz sentindo”. Tudo aqui é escutado, pensado e entendido.
É, o Negro tem uma verve surreal! Quer dizer, minto! É real! É único, diverso, negro preto do cabelo duro, né, Léo?
É sarcástico, profano, atual; alguns diriam mundano, eu diria que tem um poderio ali. Não é nada careta, certinho ou metódico – É fogo!
É tudo direto. A mensagem das entrelinhas está nas linhas também. E tudo se explica na sonoridade dos instrumentos, no barulho frenético e nada inibido – e tem um quê de Tom Zé nas tuas influências, acredito!
É uma loucura viciante, de deixar as pupilas dilatadas! Em voga, é tudo muito foda.
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