Resenha: Lemoskine – Pangea I Palace II
by Lucas Adon
“Será que você não vê que perigo é estar são, perigo é estar…” -Palmeiras Imperiais.
A vida em 2 atos: o que sempre esteve aqui e o que construímos. O ontem foi o planeta junto em um supercontinente só, a ele deu-se o nome Pangea, e o que construímos é um Pallace II, edifício notório do Rio que, mal planejado e construído, ruiu. De forma simbólica, o momento curto que vivemos está representado em Pangea I Palace II, novo disco do Lemonskine.
Na pele (skin, em inglês) de Lemos, Lemoskine é um projeto de Rodrigo Lemos, músico e produtor há uma década, conhecido por outros trampos por aí (tipo A Banda Mais Bonita da Cidade e Poléxia). Rodrigo canta, toca baixo, guitarras, sintetizadores e bateria elétrica.
O disco começa intimista e explode em diversas texturas crescentes e coloridas. É existencialista em abordagem psicodélica, com ecos circundantes setentistas, notas em flutuações do reggae ao funk, vocais limpos e honestos, tipo timbre de cara e alma lavada – sim, por vezes lembra Milton Nascimento!
Três anos entre um álbum e outro foi o bastante para maturar ideias musicais e filosofias. Neste novo momento há mais raízes brasileiras, grooves e chacoalhadas corporais. Brincando de ser artista, sem brincadeira.
“Que a juventude esteja com o poder” –Um Negócio
“Pode crer! ”
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