Resenha: Alexandre Andrés ‘Olhe Bem as Montanhas’

Resenha: Alexandre Andrés 'Olhe Bem as Montanhas'

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Olhe bem as montanhas. Se faltar a paz, lá é lugar de buscar. Olhe bem as montanhas, seus relevos. Nesse solo fértil, tantos encontros bons. Olhe bem as montanhas – não é ilusão, não. Esse vento que bate no rosto- são palavras cantadas, quase que sussurradas ao pé do ouvido— uma lindura só.

Olhe bem as montanhas. Vês? Você esta aí, bem no alto, cara a cara com o infinito, que soa bonito na flauta transversal de Andrés – e vai atravessando quase que de imediato teu peito já emocionado.

Olhem bem as montanhas, meninas! Ô, Minas! Teus campos cantados – de onde verte água pura e saudável. E os sinos das Igrejas ainda batem – onde tudo é amor em cada esquina.

Tem Zé, tem Silva e tem Dona Maria, e tem café quentinho. A casa é pequena, mas o aconchego é garantido. E tem orquestra de passarinhos.

Olhe bem as montanhas! Consegue sentir? O canto que encanta – o som que avança – e o corpo que aceita. A energia se renova.

Olhe bem as montanhas. Lá vem Alexandre, o moço. Suas canções, sua influência de cantador sua origem que se esbarra com a minha – me inunda o coração o ritmo e as rimas.

Das Gerais veio ele, menino! E eu.

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Day, louca sem ponto nem vírgula, aventureira na escrita, engajada nos rolês poéticos, costuma ser atropeladora de caô e, vive sempre na montanha russa.

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