Resenha: Dalai

Resenha: Dalai

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Fechei meus olhos e submergi em demasia ao universo unilateral da banda Dalai. Como diz o verso de uma de suas canções, “foi a coisa mais maluca”, foi uma grata surpresa, que foi me pegando sorrateiramente e me cativando de tal forma que sei que não tem mais volta.

Formada em meados de 2006, se destaca por misturar diversos e distintos sons, ritmos que até então pareciam não conversarem entre si, mas com eles o som toma uma personalidade e nos apetece em cheio.

Em seu primeiro álbum de estúdio, o homônimo “Dalai”, a banda mostra todo o seu talento, com sua musicalidade enraizada em cada faixa e suas letras bem elaboradas.

Na canção “Nada e Ninguém”, a banda aposta numa levada mais soul, cheio de malemolência, um som extremamente rico; já na faixa “Aquele Céu”, o hit romântico do álbum, a banda vem com um som mais denso, mais melancólico, é uma canção que fala única e exclusivamente sobre amor.

Produzido pelo guitarrista e produtor musical Luiz Waak, o disco “Dalai” é um excelente achado para os que admiram a boa e velha música cantada de forma sutil e com qualidade. Um trabalho único e singelo, que promete nos cativar do começo ao fim.

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Estuda música desde os 13 anos, desenvolve pesquisa na área da música independente , produtor de bandas de diversos estilos e compositor de trilhas sonoras.

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