Discos Escondidos #025: João Gilberto – João Gilberto (1973)

Talvez não tão icônico quanto Chega de Saudade de 1958 – álbum que inaugurou o movimento que é uma das maiores referências da música brasileira – ou quanto Getz/Gilberto de 1964, lançado ao lado do grande saxofonista estadunidense Stan Getz, este disco auto-intitulado é uma das obras mais impressionantes da carreira de João Gilberto. Minimalista, delicado, preciso, às vezes comedido e às vezes tangenciando a psicodelia, o álbum branco, como alguns o chamam, é simplesmente perfeito.

Acompanhado apenas do percussionista/baterista Sony Carr, o álbum foi gravado durante uma temporada que João Gilberto passou nos E.U.A. e foi lançado no Brasil em 1973. Ele começa com Águas de Março… e daí em diante é impossível não ouvir inteiro.

Destaco, no álbum, as faixas: Águas de Março, a bela Undiú (única composição de João Gilberto no álbum), Eu quero um samba, Eu vim da Bahia, É preciso perdoar e Izaura (onde João é acompanhado nos vocais por Miúcha).

Agora, sem mais delongas, a obra-prima da MPB que é o álbum branco de João Gilberto: