Exclusivo: Baque Solto
O Baque Solto surgiu da união de cinco amigos que tinham uma grande vontade de fazer música e assim como muitas outras bandas que surgem no cenário musical atual, Baque Solto veio para mostrar que sabe fazer música muito bem. O grupo é formado por Doriane Conceição (voz), Marina Camargo (acordeom), Marcelo Pereira (guitarra/voz), Bruno Karam (baixo).
“Cinematerapiareligiãoecarnaval” é o nome do álbum de estreia do grupo; o disco possui uma sonoridade totalmente diversificada, logo, se torna impossível classificá-lo e defini-lo em apenas um ritmo. O som autoral é definido pela própria banda como neotropicalista e livre de rótulos.
A construção da identidade do grupo se baseia exatamente na mistura de ritmos/instrumentos/variações de voz e, claro, no longo caminho já percorrido por estes grandes artistas. A banda sofre bastante influência dos ritmos rock e das músicas eletrônicas (percebemos pelos arranjos contidos em cada canção).
Não consigo definir o que ficou mais solto ao ouvir este álbum, ora o quadril, ora o sorriso e sem dúvida os pés; é impossível ouvir “cinematerapiareligiãoecarnaval” e continuar parado e quando eu digo impossível, eu afirmo com todas as forças. Passaporte para outra terra/dimensão; foi esta a sensação que floresceu ao ouvir tantos talentos reunidos em um disco.
O título do álbum remete a essa mistura, tanto de ritmos e estilos quanto dos temas diversos presentes nas letras das canções, as quais são envolvidas pelos arranjos traduzindo-se numa sutil colagem, esta explicação foi dada exatamente pelos integrantes do grupo. A diversidade da banda também se faz presente nos integrantes, já que cada integrante veio de um lugar do Brasil.
“Cinematerapiareligiãoecarnaval” é composto por 11 faixas que se diferem entre si, seja na questão instrumental, vocal ou qualquer outra. São canções únicas impossíveis de serem copiadas ou definidas. Não posso dizer que o disco é bom, acredito que em alguma outra dimensão existam palavras que definam o quão maravilhoso é este disco e chamá-lo de bom, seria muito pouco.
Me recuso a continuar falando a respeito do disco e da banda, mas te convido a embarcar nesse delicioso mundo onde o baque rola solto e a festa nunca para. “Cinematerapiareligiãoecarnaval” me surpreendeu da melhor forma possível, espero que o êxtase que eu sinto ao ouvir o disco pela 3º vez, continue se repetindo ainda mais vezes (pelo menos até eu morrer), porque claro, caso eu morra antes de conhecer a banda – ao vivo e a cores—, por favor, me enterrem junto com o disco, pelo menos vou poder dançar com “Banque Solto” em algum outro lugar. Vem logo, se joga.
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