Resenha: Glue Trip

Resenha: Glue Trip

Talvez eu não precise dizer que numa dupla em que um integrante é um tigre e o outro é um guerrilheiro muçulmano tenha muita psicodelia nas melodias e nas canções da Glue Trip. Mas é bom que saiba e é ainda melhor que ouça esses dois.

Glue é diferente desde o começo, cantam em inglês, embora a venha de João Pessoa: “cantamos em inglês porque é o que sai mais naturalmente pra gente, mas se um dia quisermos cantar em português, espanhol ou qualquer outra língua, não nos limitaremos.”

Uma coisa legal é que no SoundCloud deles é possível ver também as letras das músicas. Caso seu inglês não seja lá essas coisas, dá pra traduzir e se familiarizar com a mensagem que querem transmitir.

Mas a real é que a música deles ultrapassa barreiras e independe da língua. Você ouve e não se importa se é em português, inglês ou coreano, porque ela toca o inconsciente, faz balançar, cantar junto e querer ouvir de novo e de novo!

Tem uma pegada mais rock indie, mas não deixa de ter influência brasileira, como em La Edad Del Futuro, segunda canção do disco, que conta com a participação do músico Sergio Aires na flauta.

Achei bem interessante a junção das vozes em todas as faixas. Uma completa a outra, integram-se e o resultado é muito massa! Tudo gravado, mimado e produzido de forma independente, por Lucas Moura e Felipe Augusto.

Olha, só ouvindo para saber, mas, cara, é um muçulmano guerrilheiro e um tigre (ti-gre!) fazendo som pra você, tem como ficar ruim?

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Apaixonada por música. Não lhe dê asas, seus sonhos não têm limites!

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