Resenha: Juliano Gauche
by Lara Morais
Sabe aquele nome que rodeia sua vida, seja nos compartilhamentos dos amigos, ou nas programações das casas de show que você segue? É a vida dando conselho, dando dicas pra você ser feliz e, mesmo assim, você pensa: “depois eu escuto”.
Felizmente, sempre dá pra recuperar o tempo perdido! Então, você faz um favor a si mesmo e escuta o tal músico.
Onde estavas tu, que não na minha vida, Juliano Gauche?
Espero que seja isso que você pense ao ouvir seu álbum homônimo pela primeira vez. Um disco de uma sensibilidade e força, que não se explica. Uma qualidade, uma força que não sei dizer de onde vem. E o sentimento real de tempo perdido.
As composições são românticas, incisivas, engraçadas, põem o dedo na [sua] ferida. Bacana é o complemento de sua voz nas músicas, em cada melodia, uma sintonia entre instrumentos e cordas vocais, como se fosse um, como se encaixassem um no outro. E encaixam-se.
Um look meio Bob Dylan, no estilo, no rock’n roll, na surpresa que a próxima canção e na identificação imediata, no amor, na playlist no celular.
Corre, vem ver!
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