Resenha: Léo Versolato

Resenha: Léo Versolato

Leo Versolato

E a frase de Nietzsche nunca fez tanto sentido..Sem música a vida não faria sentido.

Quando escutei Santo Bom pela primeira vez, percebi que Léo Versolato é daquele tipo de cantor que vive a música com toda sua força e intensidade. A primeira impressão que tive quando peguei seu trabalho pela primeira vez foi:

– O cara veio de cara limpa logo na capa do disco. Ele deve se garantir!

Dito e feito. Passeando pelas 12 faixas, percebe-se uma evolução musical muito interessante. Léo vem com energia tão contagiante que da primeira à última canção os arranjos vão crescendo e se envolvendo de maneira tão natural que comecei escutando Santo Bom sentado e terminei batucando mãos e pés acompanhando os acordes do disco.

A música de Léo vem de berço e está no sangue. Além de compositor, cantor, pianista e multi-instrumentista é filho de Ubaldo Versolato, músico que toca na banda Mantiqueira e saxofonista do grupo que acompanha Roberto Carlos nos shows. Fez sua estreia pela gravadora Kuarup, disco autoral, que expõe a versatilidade de ideias do jovem talento musical.

Baladas líricas, ritmo, fuga do comum. São várias as denominações que posso dar para Santo Bom, mas ainda prefiro dizer que Léo é um grande exemplo desse pessoal que faz a música brasileira ser tão versátil, plural e multifacetada.

Santo Bom recebe as participações de cantora e irmã Renata Versolato, de Ubaldo nos instrumentos de sopro, da pianista Débora Gurgel, grupo Ecco, dos músicos Gabriel Guilherme, Marcus Wiberg, Tiago Saul e Jotagê Alves. Léo Versolato não está sozinho, tem um time inteiro responsável por essa delícia de disco.

♩♫ Sabe quando bate aquela coisa de sorrir o dia inteiro?
O corpo já começa a balançar só de ouvir qualquer toada ♪♬ 

Acho que já deu pra perceber qual minha canção favorita de Santo Bom – Claridade.

O disco sintetiza tudo que a canção exprime:

Um momento claro de paz e alegria!

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Filho de chocadeira. A ovelha negra da família! Perdido há mais de três anos em São Paulo! Jornalista por formação. Fez cinema pra ver no que que dá. Não deu em nada. Trabalha com rural mas é na música que está seu deleite. Não sabe tocar nenhum instrumento, mas finge que é uma beleza.

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