Resenha: Luz Marina

Resenha: Luz Marina

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Existe uma grande iluminação, contornos poéticos, morros de grande delicadeza, sólidas edificações. Existe uma combinação perspicaz. Uma Luz particular que reflete na rua interior de todos os corações que são tomados por sua claridade fina. E existe essa entrega, águas de vanguarda e todo esse tempo louco de agora.

Na era das horas, ela instaura a calma, e brilha, Marina. Felicidade adquirida, um descortinar de palavras, uma mágica natural impossível de mensurar; só faz sentir, só faço aceitar. E deixar minha alma light, tal qual em Full Moon. Tão leve me sinto, e a Luz me leva com toda essa paz que ela transmite. E eu viajo sem sair do lugar.

Eu fecho os meus olhos e vejo uma Paisagem cheia de amor e sons, e nesse instante vibro. Eu alcanço todo o universo, se é que isso é possível. Eu retorno à origem, volto a ser semente, desabrocho, cresço pouco a pouco, como se cada música aguasse meu Eu. Eu mergulho, sei lá, nesse mar de sensibilidade, e não disperso.

Nada mais chama a minha atenção. Eu nem estou aqui nesse quarto, já fui e voltei de outra dimensão. As batidas ecoam em mim, se confundem até. “My heart beats strong. Beats ping pong. Beats beats beats weak” Essa capacidade de transmitir energia e de descomplicar a complexidade que reside na simplicidade. Essa oportunidade genuína de ser sonora, de estar mais viva.

Desculpa Marina! Mas fui um pouco clandestina, eu precisava dessa Luz também! E assim, iluminar meus dias!

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Day, louca sem ponto nem vírgula, aventureira na escrita, engajada nos rolês poéticos, costuma ser atropeladora de caô e, vive sempre na montanha russa.

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