Marcelo Callado: Meu trabalho Han Sollo – Volume 2 (2015)
by Lucas Adon
E quem é que disse que a semeação da nova música dita popular no Jardim Elétrico não tem indicação de rock n’ roll? Rock é tudo. Rock é tipo Deus influenciando os animais. Entre as misturas, estão as apropriações brasileiras do estilo. Marcelo Camello representa não o estilo, mas a mistura difedigna – porque isso é não esquecer a pegada, a guitarra e a atitude. Sacanagem não começar falando que Marcelo Callado já tocou bateria com gente pra caramba, gente grande pra caramba. Influencia. Mas Callado é um poeta.
O primeiro parágrafo em disco sozinho vem com o sugestivo nome “Meu Trabalho Han Sollo Vol. II”, de 2015 e lançado pelo selo Rockit Digital. Pura guitarrada, misturada, sacaneada. Com letras cheias de trocadilhos sagazes. Até que entra um mantra facada no chakra de energização de Krishna, a música “Por dentro Todo Mundo É Rabujento”. Destoa, embora siga a aura mística hippie, e eu gosto disso demais pela experiência libertadora que representa. Impossível não pensar em Mutantes e a escola psicodélica brasileira pelo estilo de rock pensado progressivo. Experiência Pink Floydiana na música “Ancora”.
Brisa psicodélica bem humorada. Terminando com a música “Oceanos”, que já foi gravada por Ava Rocha, com uma sonoridade baleeica das profundezas das calmarias dos mares.
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