Resenha: A Fase Rosa | Leveza
by Dayana Pinto
LEVEZA: Leve é o pássaro: e a sua sombra voante, mais leve. E a cascata aérea de sua garganta, mais leve. E o que se lembra, ouvindo-se deslizar seu canto, mais leve. E o desejo rápido desse mais antigo instante, mais leve. E a fuga invisível do amargo passante, mais leve. [Cecília Meireles]
Tem liberdade ali, asas de passarinho em homens. Tem uma coisa ali que é singular por que é ímpar, mas é plural também – multiculturalista. Um prazer enorme sentir esse quê de Brasis. Poesia que samba, palavras que suingam, um movimento genuíno na criação e no conceito.
Energia solar, verão nossa cor, essa cor de cada um. Eles: Fernando “Feijão” Monteiro (bateria e voz), Rafael José (guitarra e voz), Rodrigo Magalhães (baixo e voz) e Thales Silva (guitarra e voz).
Banda belorizontina que toca em todas bandas, cá e lá.
O grupo que transborda.
A Fase Rosa de todas as cores.
Eles cantam o cotidiano de um jeito diferente. As situações rotineiras saem do monocromático cinza. Eles rabiscam, reinventam, recriam sem deixar de lado as influências e tradições que são próprias do nosso povo.
E é isso que gera encantamento nos que escutam. Essa quase apropriação, sabe! Não é que quero roubar a Rosa – eu me sinto parte do buquê.
A Fase Rosa é permanente, eloquente. Um presente no presente! Fluidez de texturas, ritmos e baticum de corações.
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