Exclusivo: Rozenbac

“Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?” Já diriam os Los Hermanos. A banda Rozenbac atreve-se personificando o estilo musical abrindo o disco homônimo dizendo que o samba é livre, não é de ninguém, vaga no ar, flutua no salão.

Vinda lá das bandas de Recife, carrega essa característica nas melodias e composições seguintes. Um tanto manguebeat, um tanto maracatu (atômico), com as canções Teu Nome, Keep Fighting e Você.

Além da malemolência do samba beira de praia, pra ouvir olhando o mar e sentindo a brisa de Boa Viagem, presente nas músicas A Poesia e Deixa.

Cada canção é tocada quase que por grupos distintos de músicos, o que unifica cada música. O disco conta com: Beto do Bandolim (bandolim e pandeiro), Alberto Guimarães (violão de sete cordas), Hugo Carranca (bateria), Bac Simpson (baixo synth e órgão), Djalma Rodrigues (guitarra e coro), Marcos Axé (percussão e surdo),  Malê (percussão e tamborim), Eyal Marcovici (piano), Castanha Jr. (piano rhodes), Cristiano Bivar (bateria), Taíza Novaes (gaita e coro), Lara (o/) Libra (coro), Bactéria (guitarra), Artur Dosa (guitarra), Hugo Hori (sax), Jô do Vale (piano rhodes, beat e violoncelo), João Carlos (violoncelo), Parrô Melo (clarinete), Marcos Axé (conga), André Julião (acordeon), Laura Herrero (castanholas), Bruno Freire (guitarras), Onarres Alexandre (bateria). E as participações de Hermilia Guedes, Joana Pena, Coca Madeira e Bactéria nos vocais.

Rozenbac é um passeio pela cultura brasileira, pernambucana, recifense. Com sotaque, personalidade, força e delicadeza.

“Acenda uma vela pro fim e outra pro recomeço.”